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Águas alcalinas e atletas
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O aumento da acidez no sangue nos obriga como corredores habituais a estarmos muito bem preparados física e nutricionalmente, com o objetivo de aumentar a resistência do nosso corpo ao esforço, retardando o máximo possível o início da fadiga e alcançando uma rápida recuperação pós-exercício.
Estilos de vida estressantes, viver em um ambiente poluído, comer uma dieta rica em proteínas e gordura, ou se envolver em atividades exigentes como esportes de resistência, tudo isso resulta em mais e mais ácidos sendo liberados em nossa corrente sanguínea diariamente.
Com um estilo de vida equilibrado e alcalino conseguiremos um desempenho muito melhor, uma recuperação mais rápida e menos freqüentes dores e lesões musculares.
Ao longo deste artigo eu lhe darei uma das diretrizes para conseguir isto, talvez a mais importante, aplicando o conceito de alcalinidade ao seu estilo de vida. No momento de escrever este post, tenho praticado o estilo de vida alcalino por mais de dois anos, durante os quais viajei mais de 10.000 km, com médias mensais de mais de 400 km, e não sofri nenhum ferimento.
Acidificação e estresse metabólico
Os alimentos que normalmente ingerimos, de acordo com a qualidade das proteínas, carboidratos, gorduras, minerais e vitaminas que eles fornecem, geram em maior ou menor grau uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo.
Alguns alimentos são mais ácidos do que outros. Especialmente ácidos são carnes ricas em proteínas e bebidas isotônicas comerciais com alto teor de açúcar.
É fácil entender que se nosso corpo não tiver capacidade suficiente para eliminar todos os resíduos ácidos que gera através dos pulmões, pele e rins, a concentração de toxinas em nosso sangue aumentará gradualmente e assim se tornará mais ácida, ou seja, seu pH diminuirá.
Nossos músculos terão então dificuldade em obter nutrientes de um sangue cada vez mais sujo e ácido que não lhes fornece o que precisam.
A auto-regulação do pH do nosso corpo
O pH do sangue, como sabemos, é uma das variáveis biológicas mais estreitamente controladas pelo organismo. O sangue tem um pH=7,345 e sua faixa de oscilação é extremamente pequena. Tanto assim que variações muito pequenas significam grandes problemas para nossa saúde, tanto por excesso como por defeito.
Acidose
Se o pH do sangue cair abaixo de 7,2, há uma depressão do sistema nervoso central, com diminuição da contratilidade cardíaca, diminuição da resposta inotrópica miocárdica às catecolaminas, hipercalemia, arritmias, etc. Se ficar abaixo de 6,9, é incompatível com a vida.
Alcalose
Por outro lado, se o pH do sangue exceder 7,55 causa sérios distúrbios e acima de 7,8 leva à morte. Uma dose excessiva de bicarbonato, a exposição a alta altitude que diminui a pressão parcial de oxigênio, ou a hiperventilação pulmonar causada por crises agudas de ansiedade, entre outras causas, pode levar a alcalose.
Sistema regulador de ácido carbônico / bicarbonato
Nosso sangue tem reguladores alcalinos e reguladores ácidos que monitoram constantemente o pH do sangue para mantê-lo constante em pH=7,345. Quando o sangue se torna muito alcalino, o regulador ácido trabalha para baixar o pH e quando o sangue se torna muito ácido. O regulador alcalino trabalha para elevar o pH.
O tampão alcalino é o íon bicarbonato (HCO 3 – ) associado a minerais alcalinos.
Exemplos de tampões alcalinos são bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, bicarbonato de cálcio e bicarbonato de magnésio. Daí a importância de incorporar minerais em nossa dieta através de alimentos alcalinos.
O regulador de ácido é principalmente ácido carbônico (H 2 CO 3 ) e a combinação de água e dióxido de carbono. . O carboidrato, uma vez metabolizado, é completamente convertido em dióxido de carbono (CO 2 ) e ua (H 2 O).
